Astrologia

Lua Nova no Grau 22 de Carneiro, por Ruth Fairfield

O nascimento embrionário da nova identidade da humanidade

O gérmen colossal de formas múltiplas que se reúnem para voltar à origem. Todas elas habitam em nós, de forma densa ou subtil na somatização, visível ou invisível. Ligação ao Pai universal, entidade e consciência viva dentro de cada um de nós, o fluxo move-se pela entidade emocional.

As águas que se agitam, revolvem e trazem à tona as vozes que necessitam de ser libertadas. A racionalidade opõe-se à voz da mente, Deus, essa que nada busca controlar, mas surfar nessas ondas, com um espectral de equilíbrio natural. O foco é o fogo de presença na eminência de ser derrubado e voltar ao início. É a cadência Natural.

Atinge-se o ponto vortex, o fecho do movimento faz parte do movimento. O coração ardente anseia que almas ativas se façam ouvir pela Lei do Um, que abanem os egos engolidos na ilusão da guerra das polaridades que se deslocam sem autonomia espiritual. Da grande onda massiva de Peixes, o desenvolvimento de Gaya atingiu o clímax da distorção espiritual de novo. As tribos movimentam-se, velhos gritos de desordem ativam os portais que se encerram. Mantê-los abertos, deixar a onda emocional engolir-vos, é ditar a disfunção psíquica global…

A cada um de nós foi-nos oferecido um bastão divino. A mente de Deus, o Pai em nós. Através desse poder universal, é-nos facultado toda a informação que a alma ressuscita no corpo emocional e mental, ao ter acesso à nova energia da chama viva, consciência que se une, reúne, aceita o compromisso de levar o seu barco numa nova rota; e coloca a fé, novamente, como Estandarte Aquariano.

Cada identidade solar que se reunir com a vontade de aprender a velejar na mente, essa máquina divina que cria a realidade, encontra um ponto de concordância com a polaridade emocional, estará a devolver ao coletivo a partícula embrionária da nova terra.

Existe um movimento astral coletivo que se move no oculto de cada um de nós, a zanga do fim, a tristeza do sonho caído, a desilusão. Em simultâneo outro movimento, que dá sustentação à queda, ao vazio. A capacidade humana de se regenerar a partir do nada, tem a mesma movimentação do fogo de fé: a coordenação da ação, que se une ao espectral do Um e reconhece Deus na forma dentro e fora de si. Toda a existência espiritual move a chama da mente de Deus e o coração da Criança Gaya, no fluxo da espiral de ascensão coletiva, a cadência necessária para que todos os portais antigos sejam encerrados, tem forma Deus a criar-se, não a questiones.

Agora, levo-vos a uma reflexão superior, a visão da mente de Deus.
Se, da Génesis não existe questão, tudo sempre desenvolve um movimento de crescimento, conclusão e início de um novo crescimento. Porque questionas como Deus se revela para encerrar os teus portais antigos? Ao questionares negas Deus na tua experiência, a tua entidade Alma, essa divina que almejas alcançar, fica silenciada, o crescimento evolutivo que a alma se propôs alcançar, fica bloqueado.

Na dança da vida, a divina orquestra continua a tocar e os opostos entram em disputa dentro de cada um de nós… Deus a mover-se em ti, em mim, diz bem alto: “Eu não condeno nenhum filho, mas devolvo-lhe a liberdade de escolher, porque se condenam eles?”.

O retorno à atividade mental divina, é o retorno à consciência da necessidade de cada um de nós, voltar-se para dentro com a mente de Deus, essa que nada condena, mas vai explicando, guiando, essa voz do magistral espectral do Um que não busca compreender a onda da divisão dentro e fora de si, pois ela não quer ser compreendida, quer ser amada, quer entrar na magnitude da identidade venusiana, envolver-se e ser envolvida em tudo de ti, de mim, de nós.

Pode nascer num movimento novo, dignidade no desabrochar, imaculado o espaço da revelação interna, é o útero divino do espectral feminino. Esta dança renovada de folgo jovial no coração, cria um embrião do novo espectral embrionário da evolução da humanidade.

Sejamos coerentes e concordantes com as notas internas, ouvi-las e negá-las, é negá-lo de novo. As vestes de orgulho rompem e violam o útero onde o embrião da nova célula logos solar, perde a força. Elas adornam a identidade com todos os artefatos antigos, dando-lhe a nutrição New Age, que reforça a distorção espiritual kármica a ser atualizada nesta transição. A grande colheita está a ser feita. O que colheste? O que te vai nutrir durante o tempo de seca? Quando os alimentos são escassos, buscas alimento onde? Questões universais que nos são colocadas, agora, em profundo recolhimento com a mente de Deus acordada no meu Coração.

Nos abraço
Ruth Fairfield

Texto escrito pela astróloga transpessoal Ruth Fairfield, mais sobre a autora: clique aqui